Doença granulomatosa que provoca um quadro infeccioso na pele e região subcutânea. A doença é conhecida outros nomes como hifomicose, zigomicose, dermatite granular, “bursattee”, “Florida leeches”, granuloma ficomicótico e “swamp cancer”; no Brasil o nome popular mais conhecido é “ferida da moda”.
A pitiose ocorre em regiões de clima tropical, subtropical e temperado, tendo sido relatada nas Américas, alguns países europeus, sudeste asiático e Oceania. Não há predisposição por sexo, idade ou raça e a fonte de infecção são os zoósporos ambientais, não havendo relatos de transmissão direta entre animais e entre animais e homens.
A espécie eqüina é a mais atingida pela pitiose, não havendo predisposição de raça, sexo ou idade. As lesões cutâneas são as mais freqüentes e atingem principalmente as extremidades distais dos membros e porção ventral da parede toraco-abdominal, provavelmente devido ao maior tempo de contato com águas contaminadas com zoósporos.
Não existe uma droga antifúngica eficiente para o controle da Pitiose em equinos. Além disso, a intervenção cirúrgica é restrita a lesões pequenas e superficiais. Por isso, a Pitium-Vac é a melhor alternativa para o tratamento da Pitiose. PitiumVac é licenciada pelo Ministério da Agricultura (MAPA), para uso em equinos, sob o número 9472 em 09/04/2009.
O Laboratório de Pesquisas Micológicas (LAPEMI) pertence à Universidade Federal de Santa Maria e tem como objetivo principal o desenvolvimento de pesquisas aplicadas visando o controle de doenças fúngicas em animais e humanos.